sexta-feira, setembro 18, 2009

As 10 Melhores Séries que já assisti - Parte 1

Por: Maurício O. Freire

Esse Post é dedicado àqueles que gostam de séries americanas e procuram por dicas sobre novas e interessantes opções.

Destaque:


Eu posso dizer que, juntamente com Blossom, essa foi a série de TV que me fez tomar gosto por esse tipo de programa. Apesar de ser uma série cômica - que não é o meu gênero preferido - conseguiu me arrancar boas gargalhadas em vários dos episódios que assisti. Não é difícil de imaginar o motivo pelo qual ela se tornou um fenômeno, chegando a 10º Temporada. Todos os personagens são encantadores, especialmente a dedicada e metódica Mônica, a avoada e espirituosa Phoebe e o hilário e simpático Joe (que ganhou uma série própria, engraçada, porem não tão bem sucedida). Não entra na minha lista das 10+, mas eu não podia deixar de reservar um espaço para elogiá-la, pois ela merece.


Vamos à relação das 10+ então:


10 - [Early Edition]


Essa, com certeza, merecia entrar no meu top 10 das melhores séries que assisti. Acredito que o ano de 2002, para mim, foi marcado por essa série, graças à idéia gênial da Record de reprisar todos os capítulos, de todas as temporadas, diariamente. E olha que eu nunca me interessei em acompanhá-la quando era exibida semanalmente, nas tardes de domingo. Mas série que é boa e assim, você assiste a um capítulo, gosta... Resolve acompanhar o seguinte e... se apaixona. Foi o que aconteceu comigo. Após o terceiro eu já não conseguia mais parar de ver. Todos os personagens, inclusive o chato do Chuck Fisherman, são extremamente carismáticos. E, apesar de não se tratar de uma idéia original, a série revolucionou, de certa forma, a maneira de fazer ficção ao apresentar um sujeito pacato, entrando na casa dos 30, solteiro e sem muitas perspectivas com relação ao futuro que, inexplicavelmente, é presenteado com um artefato misterioso (um jornal que apresenta as notícias do dia seguinte) e resolve usá-lo para fazer o bem - numa tentativa, talvez, de dar uma sacudida na sua vida monótona.


Eu digo que não se trata de uma ideia original pelo fato de acontecer algo parecido com Marty McFly em 'De Volta para o Futuro 2' (quem assistiu vai se lembrar, e quem ainda não viu... não sabe o que perde). Porem, é revolucionaria na medida em que coloca um sujeito sem poderes com uma missão que não lhe é imposta, apenas sujerida, em uma cidade real - no caso da série, Chicago - com pessoas comuns e situações que acontecem normalmente no dia-a-dia - partindo, às vezes, para acontecimentos inverossímeis mas que, para quem gosta de ficção, acabam se tornando perfeitamente aceitáveis.

09 - [House]


Outra série que merece uma posição entre as 10 mais. E só coloco à frente da anterior pelo fato de ter-me cativado apenas com os primeiros episódios da segunda temporada (quer motivo maior?). Infelizmente não tive a oportunidade de acompanhar o primeiro ano, mas consegui me acostumar com o ritmo da série e, principalmente, com os personagens - que são o seu forte. Com certeza essa não é uma das séries que agrada a todos e, por isso, eu não a recomendo para ninguém; talvez para aqueles que apreciam a comédias de humor negro, com tiradas sarcásticas e atitudes inusitadas e pouco convencionais (essa últimas concedidas pelo protagonista da série, que por sinal dá nome a ela). Por ser tratar de uma série dinâmica com capítulos independentes, diálogos rápidos e recheados de termos técnicos é necessário muita atenção para a compreenção do desenrolar dos fatos e apreciação dos desfechos, sempre imprevisíveis, que nos dão um motivo para querer continuar acompanhando capítulo após capítulo.

08 - [CSI]


Apesar de ser uma série com capítulos independentes, coisa que não me agrada muito, de não ser inovadora, de trazer conclusões pouco plausíveis em muitos episódios - sem falar no fato de tratar sempre de dois casos diferentes no mesmo episódio, o que dificulta muito o acompanhamento do raciocínio dos investigadores e, consequentemente, a compreensão das histórias - essa série agrada pela ótima produção, realmente caprichada com bom investimento, comparado a uma produção cinematográfica; pelo bom desempenho dos atores (com exceção de Georde Eads), que nos passam credibilidade em suas atuações e, também, pelo clima de mistério criado em cada caso. São esses fatores, somados ao conhecimento a respeito de assuntos diversos que nos são passados pela brilhante equipe de Gil Grissom a cada capítulo e a forma transparente com que as ações dos criminosos são apresentadas que nos prendem a ela, mesmo que seja difícil (volto a repedir) de compreender ou aceitar, muitas vezes, as conclusões dos casos.

07 - [Cold Case]


Ou 'Arquivo Morto', como o SBT preferiu chamar. Uma excelente série, no mesmo estilo de CSI (com o mesmo produtor, inclusive), mas com um diferencial: apenas um caso a ser resolvido por capítulo. Nessa série, os protagonista são Lilly Rush e seu companheiro Scot Vellance que têm como tarefa resolver casos antigos e, aparentemente, insolúveis. Usando apenas determinação e inteligência - suas principais armas - os dois detetives partem em busca de pistas que possam levá-los à conclusão dos casos. Os capítulos são sempre bem elaborados, os atores demonstram bom desempenho em suas atuações e, o que é melhor, a trilha sonora é composta de ótimas músicas da época em que ocorreram os crimes. E tudo isso misturado com a sensibilidade com que os dramas são abordados (não sei se pelo fato de termos uma mulher como protagonista da série ou da necessidade de torná-la o mais diferente possível de CSI) é que tornam essa série uma das melhores. Mesmo a segunda e a terceira temporada, que são bem inferiores à primeira, não me tiraram a vontade de continuar a acompanhá-la.


06 - [The Closer]


Outra série que merecia um lugar na minha lista das 10+. Não só pelo fato de a personagem principal ser muito carismática, como as situações em que ela se envolve são sempre hilárias. Os casos vão ficando mais interessantes, tensos e difíceis de serem resolvidos a cada capítulo, porém a equipe de policiais investigadores de Los Angeles (da qual Brenda Lee, personagem principal, é delegada) acaba “tirando de letra”. O foco da série, assim como as duas séries que citei anteriormente, está nas investigações criminais e não na vida particular dos personagens, mas é inegável que cada um deles contribui com uma boa dose de humor que contrasta com a tensão que acompanha o mistério que envolve os crimes, balanceando tudo isso na medida certa. Esses, sem dúvida, são os motivos que tornaram a série muito interessante.

Continua na Parte 2...

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