sexta-feira, setembro 18, 2009

As 10 Melhores Séries que já assisti - Parte 2

Por: Maurício O. Freire

05 - [Desperate Housewives]



Essa série entrou na minha vida definitivamente. É impressionante a quantidade de eventos que podem ocorrer em uma mesma vizinhança de classe média. Um ponto positivo para Marc Cherry, que soube reunir em uma mesma história drama, romance, comédia e muito suspense. Sem dúvidas ele foi muito inteligente ao abordar (à moda de Manuel Carlos) questões sociais, dramas familiares, com uma boa dose de humor negro, tornando-a atraente e divertida.Há pouco o que dizer a respeito dos personagens, apenas que são apaixonantes. A cada capítulo um novo fato surge, mudando o rumo dos acontecimentos constantemente (o que torna a série não só imprevisível, como muito empolgante). E como não se render a uma trama que é 'novelizada' e cheia de mistérios? Mais dois pontos para o autor.


Acabei dando uma pausa na série após a segunda temporada, mas estou ansioso para voltar a acompanhar as desventuras das donas de casa que, entre erros e acertos, tornam a vida de cada um que assiste e é apaixonado pela série (como eu) um pouco mais divertida.


04 - [Oz]


Essa, definitivamente, é uma séria para poucos. Já pela abertura é possível se ter uma noção do quão violenta ela é. Eu tive o prazer de assistir a todos os episódios de todas as temporadas que o SBT exibiu ao longo de alguns anos (e mais de uma vez!). Não porque eu seja uma pessoa violenta (eu repudio qualquer forma de violência, na verdade), mas por se tratar de uma série bastante tensa, dramática e que aborda vários temas como: preconceito, homossexualismo, intolerância, sexo - de forma muito explícita até. Oz possui um enredo muito bem elaborado e bons atores, o que torna cada um dos capítulos bastante apreciável. É com ansiedade que eu esperava pela próxima semana, ao fim de cada capítulo, para saber o que iria acontecer - ah, é também uma série "novelizada", como Desperate Housewives. Pena que, por ser uma série da HBO, cada temporada tinha no máximo 13 episódios. Mas o melhor é que a série não foi perdendo a intensidade com o passar nos anos; pelo contrário, continuou mantendo o mesmo rítmo, com personagens novos que substituiam os que tinham tido um fim (muitas vezes trágico) nas temporadas anteriores, desenvolvendo novos laços e vivenciando novas experiências com os prisioneiros já conhecidos da Prisão de Segurança Máxima. E isso é que era outro fator curioso com relação à série: a afeição que os criminosos, por mais vis que fossem, conseguiam despertar no público. Não estou dizendo que era fácil morrer de amores por eles, mas pelo menos uma certa admiração. Não sei se por causa dos atores, com suas atuações brilhantes, ou se pelo roteiro em si... mas o fato é que algumas figuras deixavam saudades quando, por um motivo ou outro, abandonavam a história. Eu mesmo considerava vários deles muito interessantes; em especial Chistopher Keller que, para mim, era de longe o melhor! Ponto para o SBT por tê-la exibido durante tanto tempo, sem se esquecer de nenhuma das seis temporadas (bem que podia ter mais!).


03 – [Nip/Tuck]


Continuando a polêmica, mais uma série representante desse gênero “drama-polêmico” para a minha lista. E ocupando uma posição de destaque (as três melhores!). Não que eu tenha um gosto mórbido a ponto de apreciar procedimentos cirúrgicos bastante explícitos (o que requer estômago forte de uns), mas eu posso dizer que essas cenas apimentam um pouco mais a série, ou melhor, acabam sendo essenciais para uma série que tem a pretensão de ser “séria” usando como tema principal a onda das cirurgias estéticas. Mas, indo mais a fundo, isso não é tudo nessa série que, tendo dois protagonistas (Christian Troy e Sean McNamara, sócios da clinica Mcnamara/Troy) usa os personagens para mostrar a natureza do ser humano: seus medos, suas ambições, vícios e fraquezas. Abordando temas intrigantes que vão desde incesto e compulsão sexual a trafico de órgãos, ela acaba envolvendo facilmente o espectador, que se vê preso a cada capítulo esperando a conclusão de situações vividas pelos personagens principais – o que normalmente só ocorre no final de cada uma das curtas temporadas compostas por cerca de 15 capítulos. Destaque para a terceira temporada que insere um assassino serial na trama, aumentando o suspense dessa série que já é rica em drama e humor negro.

02 – [Lost]


É óbvio que essa não poderia ficar de fora. Ainda mais para alguém que gosta de variedade de gêneros, especialmente drama e suspense (combinação perfeita). Como o meu amigo Jayson já havia comentado antes no seu post sobre a série (http://jovensolhares.blogspot.com/2009/08/primeiras-impressoes-lost-primeira.html), o forte dela sãos os personagens bem elaborados, os dramas vivenciados por cada um. Seus relacionamentos dentro da ilha, e as surpresas que nos são entregues aos poucos sobre quem são realmente cada um deles, o que fizeram antes do acidente e o que os levou até aquela ilha. Porém, as maiores de todas as perguntas que os espectadores e fãs da série se fazem ainda não foram respondidas. Com sua ultima temporada prevista para ir ao ar lá fora no inicio do próximo ano, só nos resta aguardar para saber como será a conclusão dessa história tão intrigante: o que é realmente aquela ilha, o que ela representa, porque razão os personagens foram parar lá (com que propósito)? E, acima de tudo, torcer para que o final seja convincente e agrade a todos nós, sem deixar dúvidas ou fatos sem serem esclarecidos.


01 – [Grey’s Anatomy]


Por que escolhi essa série como minha favorita? A resposta é simples: devido a sua simplicidade. Sim, é com simplicidade que essa série, apesar de ficção (ficção ordinária, como o próprio Jayson já nos explicou em outro de seus posts: http://jovensolhares.blogspot.com/2009/09/ficcao-cientifica-recomendacoes-parte-1.html) ela retrata bem a rotina de um hospital, apresentando casos diferentes a cada capitulo, sem sair do foco principal: os dramas e relacionamentos vivdos pelos personagens. Novamente drama? (sim, caso contrário não estaria entre as minhas preferidas). Porém, dessa vez de forma mais leve – como em Desperate Housewives – muito bem equilibrado com momentos de humor (também leve e inteligente) e situações que nos vão surpreendendo no decorrer das temporadas.


Eu, que gostava muito da série House, e ainda gosto, tenho que admitir que a troquei por Grey’s Anatomy, rapidamente, pela forma como esta foi elaborada, com personagens bastante carismáticos e situações verossímeis; outro detalhe: ela não choca o expectador com seus procedimentos cirúrgicos (o que a torna fácil de ser assistida por pessoas mais sensíveis).


Concluindo: com exceção de duas (Early Edition e Oz), todas as demais ainda estão sendo produzidas lá fora, prometendo muitos acontecimentos interessantes – ou nem tanto – e que, por conta disso, podem acabar caindo ainda mais no gosto do público ou, até mesmo, no esquecimento total. Tudo depende da habilidade dos escritores e produtores em continuar mantendo a fórmula adotada até aqui, tomando cuidado para não desgastá-la e, também, sem alterações drásticas, que mudem a essência de cada uma delas. Afinal, é triste ver como o personagem por quem nos apaixonamos no inicio de uma série, acaba totalmente modificado (a ponto de ficar Justificarirreconhecível) com o tempo. Não é uma tarefa fácil, pra falar a verdade. Por isso mesmo eu acho bom pensar bem antes de estender uma série mais do que o devido. Ponto para os produtores de Oz e, por enquanto, também para os criadores de Lost.

P.S.: essas não foram as únicas séries que eu vi na vida, apenas as que eu mais gostei e recomendo. Como gosto é uma questão muito pessoal, há quem não goste de drama por exemplo, fiquem à vontade para julgarem e exporem suas opiniões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blog Widget by LinkWithin